quinta-feira, 21 de julho de 2011

Tubarão I


Depois de muitos anos, passo a respeitar mais o filme Tubarão. O animal parecia ter uma falsa inteligência superior. Uma astúcia meio irreal.
O bicho afundou barco - rodeando a noite toda – e até helicóptero numa sequência B.
Aliás este filme mudou minha forma de olhar para o mar. Confesso que saber que não existiam grades nem separações físicas no mar para a proteção destes “assassinos“ gera uma certa apreensão.

Hoje leio a notícia: Um tubarão branco de 500 kg e três metros de comprimento conseguiu pular dentro de um barco de pesquisa na África do Sul.
Parece cena do filme.
O barco pesquisava justamente estes tubarões. Ele resolveu fazer uma boquinha e se deu mal. Salvaram o bicho e soltaram em alto mar.

Parece a estória do sujeito que achava sua casa pequena e um sábio disse: coloque um bode na sua sala e volte aqui em uma semana. Quando voltou, implorava para tirá-lo da sala. Quando tirou, percebeu como a casa era grande, sem o bode lá.

Depois do episódio, imagino o tamanho que o barco ficou.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Histórias do Benga V - Pré-primário agitado.

Indo pra escola

O mercado já precificou a crise na Grécia. A economia brasileira continua estável.

Quando é que eu e minha lancheira, com garrafinha de suco dentro, cabelo penteado e tênis amarrado, iríamos imaginar um assunto desses.

No pré-primário “Pequeno príncipe”, onde as “tias” nos colocavam sentados numa linha oval, no chão, com sacolinhas de jogos, a vida era uma festinha infantil.
Não existiam problemas, apenas diversão.

Eis que um dia fico sabendo que um coleguinha da Paola, minha prima, bateu nela. Acabei dando uma surra no agressor e fui parar na sala da diretora.

“-Arnaldinho, por que você bateu no seu coleguinha?
-Porquê ele bateu na Paola, professora, e, na Paola, só quem bate sou eu!”

sábado, 2 de julho de 2011

Amor - versão do cineasta

Depois de Um dia de cão, melhor que de fúria, este lutador, em sua poltrona, via as imagens dela, em 3D, em sua Mente Brilhante. Não queria ficar de lanterninha nesta disputa. Por sua Janela Indiscreta ele acompanhava sua vida.
Ela morava na alameda Casablanca, Número 23, apartamento 007. (O pecado mora ao lado.)
Ele era um Professor aloprado por esta Linda mulher, que muitas vezes parecia Invisível.Os infiltrados, seus amigos, na verdade Bastardos Inglórios, diziam: Fale com ela. E ele, mais para um Paciente inglês, lembrava dos conselhos da mãe: Se beber não case. Parecia mesmo uma Missão Impossível. Mas isto era Nos tempos da brilhantina.

Ele fugia apenas de um grande mico, de um King Kong. Tinha a Premonição de que seus amigos eram Os vigaristas daquele rolo. Não Os bons companheiros que se diziam ser. Eles insistiam Nos embalos de sábado à noite: “Se eu fosse você...”. 

Precisava de um Tratamento de choque. Mas ele se sentia um ET. Sentia que ela estava Muito além do jardim, e ele, apenas, seria Um pescador de ilusões. Não queria ser o Exterminador do futuro que sonhava ao seu lado, e respondia: “Volver se falo com ela!”
Precisava deixar cair sua Máscara e enxergá-la através de uma Lente do amor.

Ela, certo dia, viu no celular: Mensagem pra você. Estava com Ana Conda, Hanna e suas irmãs - As branquelas. Era uma Bonequinha de luxo, uma Garota interrompida, marcada com Triplo x no coração. A rainha do deserto. Uma secretária de futuro, nunca foi uma Múmia. Gostava de fazer suspense e dizia que já viu este filme. Parecia querer pedir: Ensina-me a viver, pensando “sei Tudo sobre minha mãe”, que dizia “Eu sei o que vocês fizeram no verão passado” no Ano em que seus pais saíram de férias. Sentia-se uma Orca, esta Aristogata.

Os dois puseram suas Vidas em jogo, depois disto.
E começou o drama.

A mensagem era um convite dele para um cineminha, onde se encontrariam.

Ela não gostava de Carros, mas pegou seu Corcel Negro em Velocidade máxima e saiu quase atropelando Os pássaros e 101 dálmatas que passavam na rua. Guiando, curtia Madagascar chicletes. Suas amigas brincaram: Apertem os cintos, o piloto sumiu!, porque ela fechou um Taxi Driver.

Quando se encontraram sentiram-se completamente Perdidos no espaço. Ele comprou pipoca para alimentar o que achava que seria uma comédia, aquele encontro, preocupado. Ela ainda tinha pensamentos de que Trair e coçar é só começar, incrédula.
Ele queria exibir seus documentários, meio vulgar.

De volta para o futuro, ficou animado, pensando estar na Cidade de Deus, porque ele Amadeus. Mas neste Feitiço do tempo, meio À deriva, foram entrando na fita. E tudo Transformers de repente.

E, nos Tempos modernos, ele imagina “Se meu fusca falasse”... O namoro sobre rodas... E percebe que Melhor é impossível, e se recorda Como se fosse a primeira vez. A sogra nunca meteu a colher entre este apaixonado e sua Mulher nota dez. Nasceu Dennis, o pimentinha.
E o vento levou.