quarta-feira, 25 de abril de 2012

Eles gostam de camarão.


E se tivesse uma caixinha? Isso mesmo. Uma caixinha.
Toda hora se teria que colocar dinheiro nela. Você chegava ao restaurante e teria que colocar uma nota numa urna, na porta. Na padaria, no cinema, no supermercado. Uma nota de cinquenta ou de cem. Na praia, mais bonita, duas de cem. Nessas caixas iam escritos os nomes dos donos delas. Os nomes de todos os mensaleiros, por exemplo. Todos os ladrões que trabalham para nós, sem exceção. Algumas caixinhas iriam exigir notas de dólar - o que você acha? Muita ironia deles? Estes nossos empregados que mandam em nós. A gente ainda vota neles.
Será que assim nós iríamos deixar isso acontecer?
Você deixaria o seu dinheiro lá?
"- Hoje o Cachoeira me roubou milão! Acabei de colocar!"
O engraçado é que o dinheiro é roubado da mesma forma. Nós apenas não “sentimos”. Não entregamos em espécie.
Colocando as notas, ser roubado seria legítimo (todos seriam), e, pelo menos, teríamos uma chance de “sonegar”. Colocar menos dinheiro dizendo que foi mais. 
Perigosa esta idéia: Pegar cadeia por tentar enganar.
O problema é que, enquanto estamos preocupados em ganhar dinheiro, não agimos para evitar que estes parasitas suguem o nosso sangue, tomando alguma atitude que resolva mesmo. 
E existe solução? 
Enquanto isso vamos dando dinheiro para estes ensebados políticos, os ladrões, também os trambiqueiros, que não são políticos (quem não conhece um?), de mãos sujas e linguajar envernizado. 
Eles precisam contar vantagem e encher as barrigas de champanhe misturado com camarão.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Vai dar samba.



Cueca é uma peça da indumentária usada para cobrir e proteger os órgãos sexuais. No Brasil é uma peça de uso masculino. Em Portugal, no entanto, usa-se esta palavra, normalmente no plural ou diminutivo, para referir igualmente o modelo correspondente para mulheres que, no Brasil e em Moçambique, é denominado calcinha (também no plural).
No modelo masculino, a sua costura é especialmente modelada para fornecer apoio aos órgãos sexuais, podendo dispor ainda de uma braguilha. Em algumas regiões, também é chamada de sunga.
A palavra deriva de "cu", de origem no latim vulgar culus que significa ânus e de "eca" do grego eco que significa domicílio.
Wikipédia

Se me pedissem para opinar sobre este termo, cueca, eu diria que, no mínimo, deveria começar com “co” – coeca. Já soaria melhor.
Se a palavra fosse “cueco” pelo menos seria engraçada. Seria a reverberação da flatulência.
Eu daria a ela um nome próprio, talvez.
"Cueca" não tem classe nem erudição. Não que calcinha seja lindo, mas tem um tom delicado, ao menos, fazendo jus ao seu significado.
Cueca soa sujo.  Soa ensebado.
Imagine que, ainda por cima, pode ter “braguilha”. Braguilha não dá. Aí já é demais:
“- Abriu a braguilha da cueca...”, no conto erótico. Haja entusiasmo pra aguentar uma frase dessas.
Quanto à sua etimologia, imagino, na Grécia ou Roma antiga, o sujeito na loja: “- Vim procurar um domicílio para o meu ânus.”. O vendedor, naquela época já devassa, poderia interpretar como assédio sexual ou simplesmente perguntar: “- No meu apartamento ou no seu?”.
Não que hoje em dia esteja muito diferente. Nem falaremos nisso agora, pois poderia piorar o soneto e acabar num desafinado samba canção. Eca. Fica aqui registrado o meu protesto.