sexta-feira, 6 de abril de 2012

Vai dar samba.



Cueca é uma peça da indumentária usada para cobrir e proteger os órgãos sexuais. No Brasil é uma peça de uso masculino. Em Portugal, no entanto, usa-se esta palavra, normalmente no plural ou diminutivo, para referir igualmente o modelo correspondente para mulheres que, no Brasil e em Moçambique, é denominado calcinha (também no plural).
No modelo masculino, a sua costura é especialmente modelada para fornecer apoio aos órgãos sexuais, podendo dispor ainda de uma braguilha. Em algumas regiões, também é chamada de sunga.
A palavra deriva de "cu", de origem no latim vulgar culus que significa ânus e de "eca" do grego eco que significa domicílio.
Wikipédia

Se me pedissem para opinar sobre este termo, cueca, eu diria que, no mínimo, deveria começar com “co” – coeca. Já soaria melhor.
Se a palavra fosse “cueco” pelo menos seria engraçada. Seria a reverberação da flatulência.
Eu daria a ela um nome próprio, talvez.
"Cueca" não tem classe nem erudição. Não que calcinha seja lindo, mas tem um tom delicado, ao menos, fazendo jus ao seu significado.
Cueca soa sujo.  Soa ensebado.
Imagine que, ainda por cima, pode ter “braguilha”. Braguilha não dá. Aí já é demais:
“- Abriu a braguilha da cueca...”, no conto erótico. Haja entusiasmo pra aguentar uma frase dessas.
Quanto à sua etimologia, imagino, na Grécia ou Roma antiga, o sujeito na loja: “- Vim procurar um domicílio para o meu ânus.”. O vendedor, naquela época já devassa, poderia interpretar como assédio sexual ou simplesmente perguntar: “- No meu apartamento ou no seu?”.
Não que hoje em dia esteja muito diferente. Nem falaremos nisso agora, pois poderia piorar o soneto e acabar num desafinado samba canção. Eca. Fica aqui registrado o meu protesto.

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