sexta-feira, 4 de maio de 2012

TV B

Quando li a notícia do homem que se passou pela mãe morta para receber benefícios, acabei me lembrando de quando eu quis cancelar minha assinatura na TV A.
Ingênuo, apenas liguei pra eles e cancelei.
No mês seguinte veio uma fatura. Parece que eles não haviam entendido o "recado". Informei o engano e fui assegurado de que iriam cancelar realmente.
As faturas continuavam a chegar, mês a mês. Eu ligava e avisava do engano, munido apenas de um protocolo para provar minha inocência.
Iria eu solicitar a gravação de minha conversa com a “Jéssika” do telemarketing? Como eu faria? Teria que dizer a data e a hora da tal conversa? Isso eu não sabia.
Mês a mês, as faturas chegavam.
Eles ligavam, “cobrando” minha falta de pagamento. Mal sabiam que eu já tinha uma relação estável com outra operadora. Sentiriam eles "ciúmes"? Mesmo porquê já havia mesmo cancelado a tal assinatura.

Menos ingênuo, um dia atendi ao telefonema:
- O senhor Arnaldo não está mais entre nós. Aqui quem fala é o faxineiro.