segunda-feira, 18 de março de 2013

O dia-a-dia








Acabei de comer uma banana maçã. Fico pensando se a nomenclatura de tudo seguisse o mesmo critério de laranja pera, banana nanica, banana prata... Seria uma forma de explicar melhor as coisas no dia- a dia.
Veja o peixe boi, por exemplo. O macaco aranha. Em inglês, a horseshoe ( ferradura ), literalmente sapato de cavalo.
Quem conhece o sapatênis? Este nome pra mim é um dos piores. Porta-cartão não deixa de ser engraçado. Fico imaginando como seria esta porta. Escrito o nome da empresa, nome do funcionário, telefone e endereço. Ah, e o site.
O alto-falante, aquele cara de 1,90m muito tagarela, sabe? Os anos-luz, aqueles tempos do Iluminismo? O bate-boca. No que a boca iria bater? Seria perto do bate-papo? Isso daria numa saia-justa, eu acho, se fosse o caso de se encontrar uma dama de ferro.
O leão de chácara. Este é engraçado. Mas define bem o cara que ficava na porta da boate. Não consigo deixar de visualizar a chácara que ele toma conta.
Era seu ganha-pão. Seria este uma fruta-pão?
Daí voltamos ao início deste pequeno raciocínio.

domingo, 3 de março de 2013

Quase paráfrase

"Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora. Tenho muito mais passado do que futuro. Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço." Mario Coelho Pinto de Andrade (1928-1990).

Contei meu saldo e descobri que terei menos dinheiro para viver daqui para frente do que preciso. Tenho muito mais passivos do que ativos. Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de contas. As primeiras ele pagou displicente, mas percebendo que faltam muitas, rói as unhas. Arnaldo Giacomo.