quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Assim caminha a Humanidade



Não sei por quê, mas sempre tive a tendência de achar que os antepassados não sabiam de nada. Pelo fato de não terem o estágio de evolução que temos hoje, sempre tive a equivocada impressão de que nos velhos tempos não se sabia de nada. Ao ver um filme em preto e branco onde o ator guia sem cinto de segurança, por exemplo.

Ficava a impressão de que os “primitivos” antigos eram algo como “trapalhões”, e, que, hoje, sim, sabemos de tudo. Um certo efeito que a juventude nos causa, por chegar com tudo pronto e ter a falsa impressão de que, por isso, já sabemos de tudo que é novo além da herança que o conhecimento nos dá do que já existia. Do antigo.

Hoje vejo as novas gerações nascendo com os recursos, tecnologias, facilidades, e entendo que elas só existem porque os antigos as criaram. Desta forma começo a realizar o que deve ter sido de grandioso e revolucionário a construção do Coliseu, por exemplo. O nascimento da escrita, o primeiro automóvel. A medicina. A música erudita.

O começo, os primeiros passos do conhecimento, agora, me parecem feitos maiores e mais difíceis. Um verdadeiro desbravamento da inteligência.

Hoje o mundo é pequeno. O que escrevo aqui pode ser lido no Japão no mesmo segundo.

É.

Acho que estou ficando velho.

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