Imagens: Folha / Fotos: Gilberto Travesso |
Nós, mais atrasados, matamos para ganhar dinheiro, comer, ou por algum objetivo definido.
Nós não nos fantasiamos de Coringa, Valete, Dama de paus, etc., e compramos 6 mil balas para sair detonando gente inocente por aí.
Nós não somos idealistas, é verdade.
Mas pra que serve o idealismo?
Isso não acaba em radicalismo?
Pois é. Acaba.
Ou começa, sei lá.
Bom, pra nós, relembrando, isso não interessa mesmo.
Nós aqui somos pacatos, somos um povo "diferente".
O engraçado é colocar estas imagens logo acima num contexto diferente.
Aqui nós damos uma ajuda. Paramos no sinal e damos umas moedas, não é?
” O baiano Adailson Barbosa dos Santos, 40, trabalha com ferragens e mora há mais de dez anos no Jardim Helena, zona leste de São Paulo. Nas ruas do bairro, ele procura lugares inusitados para mostrar a ‘arte’ do equilibrismo. Adailson passeia com sua bicicleta em meio ao caótico trânsito da avenida Marechal Tito, transportando sobre a cabeça um botijão de gás vazio. ‘Faço isto para mostrar minha arte e ser reconhecido por todos pelo que faço de melhor’, diz Santos.”
No Oriente Médio, sei lá. Nos EUA, também.
Esta aparente ameaça é o Homem-bomba brasileiro.