sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Réquiem para um desconhecido


Não conheço o Pedro Paulo Di Giacomo.
Confesso que nunca fomos próximos.
Tanto qto eu gostaria.
Sempre "faltou Pedro".
Por isso digo que não o conheço.
Sei que meu irmão era muito organizado. A pessoa mais organizada, física e mentalmente, q já conheci.
Recebi alguns recados de seus e nossos amigos, demonstrando que ele era um "admirador secreto", meu.
Ele tinha "vergonha de emoção"
Recentemente me enviou uma mensagem no whats, dizendo:
"-Tenho muito orgulho de ser seu irmão. Não é pra responder."
Era ele, nesta hora.
Disso eu sei.
Uma certa profecia do q se avizinhava.
Uma despedida bonita.
Uma declaração de amor
Enquanto escrevo, choro.
Agora é a hora
Organizado como era, não poderia nos deixar de uma forma "acidentada"
Pedro, em suas "desregras", optou por não se matar enquanto vivia, dia a dia.
Pedro "se viveu", como todos sabem.
Viveu muito bem, todos sabem.
Não cabe a nós optar por ele
Pablo Neruda diria, como ele deve estar dizendo:
CONFESSO QUE VIVI
Um abraço, Pedro. Vamos nos ver mais do lado de lá

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