sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Amor - versão do internauta


Vestiu seu melhor boot. Gastando todos os cartuchos, imprimiu mais ritmo no passo. Não ia ficar de A4, lá no Office. Todos iam ver. Ela estava computador de cabeça. Seria uma senha? Estava desconfigurada, mesmo. Não era vírus também. Estava de IBM, e era pré-datada.
Pensou em convidá-la para um mergulho, mas estava Samsung. Control, Alt, Dell esta idéia. Uma Photoshop naquelas máquinas e depois sorvete? Mas o shopping estava fechado... Reiniciou seu raciocínio. 
Um segundo e-mail depois aparece um mouse correndo pela sala. Ela gritou. Ficou com dor no Adobe, até.

“-Que coisa chat!” , pensou. O bicho fugiu por uma das Windows, feito um Flash Player. Mas ela percebeu que seria salva. Salva como? Ele já estava com as ferramentas.

Com seu tipo itálico, um New Roman, muito viril, a salvaria. Na verdade ele era apenas um Messenger, aspirante a Driver. Nunca Steve em outros Jobs. Ela do diretório. Skype era o limite para ela. Um amor quase impossível. Precisava de uma Declaração de Privacidade, sabia. Que ninguém Note, pensou. Era o único atalho para a área de trabalho, ambiente selecionado.

Olhou em seus olhos.

Click! Yahoo! Ele ficou meio Google, sem falar direito, quando enviou a mensagem, arriscando perder tudo. Quase travou, mas, numa arroba de paixão, estava na nuvem. 

Mas ela não perdeu o sinal. Fariam seu primeiro programa.

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