Quando vejo uma foto num ponto turístico, não consigo me esquecer.
Vejo o gondoleiro, o toureiro, nas fotos de seus países e imagino a mesma coisa. Pra eles, moradores, é banal.
Morei no Rio e via o Corcovado todo dia. Corria em Ipanema. Pegava o Bondinho na sexta-feira à noite com uma cerveja na mão. Tinha boate lá no Pão de Açúcar. Fazia academia com atores da Globo, que encontrava na praia também. Na padoca... No banco... Trouxe um amigo de outro país. Ele ficava embasbacado.
Morei na Avenida Paulista. “Uma lenda”.
Na verdade, nada de mais. Tinha a Parada Gay, engraçada. O réveillon...
O maior barulho pra dormir.
Ninguém imagina a vida do morador. Ele indo comprar pão na esquina... É isso que vejo quando olho o carioca, o gondoleiro, o toureiro... Tudo igual todo dia. É a vida de morador.
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