segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Pastel de feira

Foto: Beco Bresler

Ir ao CEAGESP é uma aventura interessante. Aquela fartura toda... Tudo fresquinho...

A barraca do pastel é unanimidade. Sempre esgota seu estoque. Aquilo é muito bom. Filas se formam para a degustação. Quentinho, feito na hora. Tentação.

Mas aquele óleo suspeito... As unhas do atendente... Balcão bagunçado. O molho de pimenta, o de tomate com repolho, colherzinha de plástico, que não enganam ninguém. Fazem parte do “tempero”, do sabor.

Se triglicérides tivessem Quartel General, este seria seu endereço. Sem falar no amido, glicose pura na veia.
Ah! E o colesterol... Uma legião desses bichinhos nervosos entrando em nós, que sorrimos de boca cheia.
Aquele quibe que deveria exigir porte de arma para se poder comprar.

Aquele pastel “Especial”, onde vai feijoada, lasanha, ovo cozido, picadinho, espaguete... Tudo que você imaginar, no recheio. Mais parece uma bomba embrulhada pra presente.

Devia ter uma placa na barraca: “Isto é veneno.”, ou algo assim, como se faz com os cigarros.

Depois de divagar sobre o assunto, viro-me para o rapaz:
“- Acabaram com o quibe? Puxa, você nem avisou...”

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